Imasul emite licença ambiental para Jateí iniciar operação do aterro sanitário

Categoria: LICENCIAMENTO AMBIENTAL, RESÍDUOS SÓLIDOS | Publicado: quinta-feira, maio 17, 2018 as 11:03 | Voltar

Campo Grande (MS) – O diretor presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Ricardo Eboli, entregou pessoalmente ao prefeito de Jateí, Eraldo Jorge Leite, na manhã desta quinta-feira (17), em seu gabinete, a renovação da Licença Ambiental para operação do aterro sanitário de resíduos sólidos urbanos e domiciliares. A licença tem valide de quatro ano e permite ao município iniciar as atividades no aterro sanitário construído no quilômetro 6 da estrada que liga a cidade à localidade de Nova Esperança, com área total de 3 hectares.

O aterro sanitário de Jateí tem capacidade para receber 1,2 tonelada de resíduos ao dia. A mesma licença permite a operação de um aterro específico para resíduos dos serviços de saúde, com capacidade para até 25 quilos ao dia. O empreendimento foi fiscalizado e por estar em acordo com o projeto previamente aprovado pelo Imasul, o órgão ambiental do Estado, vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, concluiu pela concessão da Licença de Operação.

O Aterro Sanitário de Jateí compreende uma trincheira para conter os resíduos sólidos, impermeabilizado com manta geomembrana de polietileno de alta densidade com 1 milímetro de espessura que impede a contaminação do solo. Possui ainda sistema de drenagem de águas da chuva, sistema de tratamento dos efluentes inclusive com uma estação para tratamento de esgoto com tanque de equalização, tanque séptico, quatro filtros biológicos, drenagem dos gases gerados na decomposição dos resíduos, tanque para recirculação e sumidouro, vala séptica para resíduos do serviço de saúde, isolada e cercada; um barracão para triagem dos resíduos destinados à reciclagem, além de bloco com banheiros, vestiários, guarita, etc.

Ricardo Eboli elogiou os esforços do município de Jateí em construir o aterro sanitário e, desta forma, dar a correta destinação aos resíduos sólidos. “O governo do Estado tem priorizado as atenções na solução do problema dos resíduos sólidos. Inclusive, é um quesito que potencializa o índice do ICMS Ecológico. O município que construir seu aterro passa a receber mais recursos dessa fonte, e sabemos que qualquer recurso que entra é importante para as contas públicas dos municípios”, frisou.

O secretário de Meio Ambiente do Estado, Jaime Verruck, em recente encontro que discutiu a Gestão dos Resíduos Sólidos, enfatizou a importância do esforço conjunto para superar o problema. “Não temos como sair dessa situação. Temos que resolver. Trata-se de um ganho imensurável para o meio ambiente e para qualidade de vida dos cidadãos”, disse.

O Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Mato Grosso do Sul (PERS/MS) já foi concluído e está em fase de editoração. Por enquanto, em Mato Grosso do Sul, apenas nove municípios têm aterros sanitários: Campo Grande, Chapadão do Sul, Costa Rica, Dourados, Glória de Dourados, Naviraí, Taquarussu, Três Lagoas e, agora, Jateí. Um aterro sanitário pode receber resíduos de outros municípios vizinhos, por meio de consórcios intermunicipais.

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