Imasul renova cooperação com São Gabriel do Oeste para produção de mudas nativas

Categoria: RIO TAQUARI, SUSTENTABILIDADE | Publicado: quarta-feira, junho 14, 2017 as 10:59 | Voltar

Programa visa desenvolvimento de mudas nativas para reflorestar as margens do Rio Taquari

Campo Grande (MS) – O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) renovou o Termo de Cooperação com a Prefeitura de São Gabriel do Oeste para apoio e adequação do viveiro de mudas nativas do município.O Viveiro de São Gabriel do Oeste é o maior produtor de mudas nativas do Estado de Mato Grosso do Sul, sendo referência no Centro Oeste. O apoio do Imasul se incorpora a um amplo programa do governo do Estado visando a recuperação das matas ciliares do rio Taquari, cujas mudas serão fornecidas pelo Viveiro de São Gabriel.

Osvaldo dos Santos entrega Termo de Cooperação ao secretário de Desenvolvimento Econômico de São Gabriel do Oeste, Lúcio Lagemann.

O gerente de Recursos Florestais do Imasul, Osvaldo dos Santos, esteve em São Gabriel do Oeste nesta semana para acompanhar o andamento da parceria. Segundo ele, o Viveiro de São Gabriel do Oeste está consolidado na produção de essências florestais do bioma Cerrado. A capacidade atual é desenvolver até 500 mil mudas por ano, mas com a cooperação do Imasul e convênio com a ANA (Agência Nacional das Águas) será submetido a uma adequação física para ampliar essa capacidade até 1 milhão de mudas por ano.

O Imasul garante, por meio do Termo de Cooperação, o suporte técnico necessário para o desenvolvimento das mudas. Já o convênio entre a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e a ANA prevê a adequação do espaço físico visando a ampliação da capacidade do viveiro. O convênio compreende o valor R$ 497.430,00, sendo que deste total já foram executados cerca de R$ 82 mil.

A gerente de Desenvolvimento do Imasul, Eliane Ribeiro, explica que com esses recursos estão previstos: reforma do sistema de irrigação, calçamento, substituição do sombrite, instalação da estrutura de bancadas móveis de alumínio, aquisição de aparelho de GPS para a catalogação de árvores matrizes, aquisição de equipamentos para coleta de sementes, beneficiamento, armazenamento, semeadura, tratos culturais, manutenção e expedição das mudas; máquina de lavar tubetes para atender aspectos fitossanitários, carrinho de transporte de bandejas, bandejas tipo caixa, instrumentos de coleta de sementes, como varas com podão, escada de fibra telescópica; aquisição de veículo tracionado, para atender as atividades de coleta de sementes.

O projeto

O projeto suprirá a demanda de produção e de terminação de mudas necessárias à recuperação de áreas identificadas prioritárias pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, em consonância com o estabelecido pelo corpo técnico da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e pelas onze prefeituras integrantes do Cointa (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio Taquari): Alcinópolis, Camapuã, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Ladário, Pedro Gomes, Rio Verde do Mato Grosso, São Gabriel do Oeste e Sonora.

Essa é a ação mais importante do amplo programa do governo do Estado para estancar o assoreamento e recuperar o rio Taquari. Com 801 quilômetros de extensão (nasce no município de Alto Taquari, no Mato Grosso, corta toda região Norte de Mato Grosso do Sul até desaguar no rio Paraguai), o Taquari tem sido fortemente castigado pelos processos erosivos ocorridos há décadas nas regiões altas. Os sedimentos arenosos são arrastados até a planície pantaneira, onde se acumulam, destruindo o leito natural e promovendo o alagamento de extensas áreas.

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