Já está no CRAS o filhote de onça pintada resgatado em escola rural de Corumbá

Categoria: CRAS, REABILITAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES | Publicado: domingo, outubro 14, 2018 as 07:43 | Voltar

Campo Grande (MS) – Já está no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) desde a manhã desta quarta-feira (15) o filhote de onça pintada resgatado na semana passada no pátio da Escola Rural Jatobazinho, ao norte do município de Corumbá. “O animal está bastante debilitado, tem comportamento arisco, mas está se alimentando bem”, afirma a coordenadora do CRAS, bióloga Nara Teodoro Pontes.

A onça tem menos de dois anos de idade e deveria pesar 70 quilos, mas chegou ao CRAS com metade desse peso. Resgatada por uma equipe da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), a onça apareceu no pátio da escola cambaleando, muito magra e ofegante. Funcionários da escola contataram a Universidade, que encaminhou uma equipe técnica para fazer o resgate.

O filhote foi trazido para o Hospital Veterinário da UFMS, em Campo Grande, onde passou por uma bateria de exames e recebeu os primeiros socorros. Ficou internado uma semana e agora se recupera em um alojamento do CRAS, isolado dos demais animais. Recebe alimentação duas vezes ao dia: carne de frango, bovina e de peixe, além de miúdos, vitaminas e antibióticos.

A coordenadora do CRAS estima que demore ainda 15 dias para saber o resultado dos exames feitos no Hospital da UFMS, quando então será possível determinar se a onça tem alguma enfermidade, ou se a debilidade seja causada por falta de alimentação. Nessa idade, os filhotes ainda andam na companhia da mãe. O fato de estar sozinha e muito fraca pode ser porque a onça não tivesse força para acompanhar o ritmo da mãe e dos irmãos, ou ainda que sua mãe possa ter sido abatida.

Devido ao estado de saúde do animal, a coordenadora do CRAS avisa que ficará isolado, com o mínimo de contato com humanos “porque isso gera estresse que atrapalha sua recuperação”. O CRAS abriga outras 10 onças, mas todas pardas, a mais antiga chegou ao hospital há mais de 12 anos.  

Foto da capa: assessoria UFMS

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