População de Dourados opina sobre enquadramento da bacia do córrego Água Boa

Categoria: RECURSOS HÍDRICOS | Publicado: sexta-feira, julho 13, 2018 as 11:22 | Voltar

Campo Grande (MS) – Moradores de Dourados participaram, nesta quarta-feira (11), de Reunião Pública em que os técnicos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) apresentaram a proposta de enquadramento da bacia do Córrego Água Boa. O córrego Água Boa tem sua nascente um pouco acima do Parque Antenor Machado, onde se forma um grande lago, e em seu percurso corta o perímetro urbano de Dourados, passando pelo núcleo industrial.

O enquadramento é necessário para definir que tipo de uso será permitido – e em que quantidade – das águas do córrego. Nesse processo é considerada a qualidade atual da água e estabelecida a meta para ser atingida em determinado período. Consiste, portanto, em um importante instrumento de planejamento, pois toma como base os níveis de qualidade que deveriam possuir ou ser mantidos para atender às necessidades estabelecidas pela sociedade e não apenas a condição atual do corpo d’água em questão.

Resolução 36/2012 do Conselho Estadual de Controle Ambiental (Ceca) estabelece cinco classes de cursos d’águas no Estado: especial, 1, 2, 3 e 4. Os rios de classe especial são os que apresentam os melhores índices de qualidade da água, enquanto os de classe 4, os piores. A proposta apresentada aos moradores pelos técnicos do Imasul prevê o enquadramento do córrego Água Boa nas classes 2 e 3, com pequeno trecho do córrego Rêgo D´Água (um dos afluentes do Água Boa) sendo classificado como classe 4, exatamente onde há lançamento de efluentes de uma usina de tratamento de esgoto.

Os moradores concordaram com os estudos e as propostas feitas pelo Imasul, bem como com a meta de, em 20 anos, melhorar significativamente a qualidade das águas do córrego Água Boa, o que será conseguido com diversas intervenções sugeridas. Agora, a proposta volta ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos e deve ser publicada em Diário Oficial.

Para conhecer os estudos que embasam a presente proposta, acesse o link AQUI.

 

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