Geoprocessamento

Dados Complementares Imagens de Satélite CBERS 2007 Imagens de Satélite Radar – SRTM
Imagens de Satélite LANDSAT 2010 Imagens de Satélite MODIS Declividade
Tutoriais e Manuais Manual do SISLA Caderno Geoambiental

É um conjunto de conceitos, métodos e técnicas criados em torno do processamento analógico e ou digital de dados que opera sobre registros de ocorrência georreferenciados, analisando suas características e relações topológicas para produzir informação georreferenciada.
Geoprocessamento influencia de maneira crescente as áreas de Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano, Regional e Meio Ambiente.
As ferramentas computacionais para geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informação Geográfica ( SIG ), permitem análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados georreferenciados. Tornam ainda possível automatizar a produção de documentos cartográficos. Como exemplo temos o uso de imagens de satélites CBERS que foram registradas, segmentadas, interpretadas e criados os mapas de vegetação do MS (Projeto GEOMS). O projeto GEOMS – Sistema de Informação Georreferenciada como apoio à tomada de decisão – estudo de caso: Estado de Mato Grosso do Sul foi concebido para monitorar o espaço rural e facilitar a regularização e o licenciamento ambiental. Foi coordenado pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas-SP) em parceria com o Imasul – Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Campo Grande), a Embrapa Gado de Corte (Campo Grande), o INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (São José dos Campos-SP) a UFMS (Campo Grande-MS) e a Fundapam – Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental (Campo Grande-MS), financiado pelo Governo de Mato Grosso do Sul.
Num Estado de grande dimensão territorial como o Mato Grosso do Sul, com uma grande carência de informações adequadas para a tomada de decisões sobre os problemas ambientais, o Geoprocessamento apresenta um enorme potencial, principalmente se baseado em tecnologias de custo relativamente baixo, em que o conhecimento seja adquirido localmente e transferido para o usuário. Como exemplo, temos o Sistema Interativo de Suporte ao Licenciamento Ambiental – SISLA, que disponibiliza ferramentas para o acesso, consulta e geração de um relatório geospacial (Relatório SISLA).
O SISLA é um dos produtos do Projeto GEOMS, desenvolvido pela Embrapa Informática Agropecuária e Imasul. Foi implantado em Mato Grosso do Sul em outubro de 2008 e o I3GEO foi usado para o desenvolvimento do sistema. O SISLA é utilizado pelos gestores, fiscais ambientais, empreendedores e consultores, via WEB (http://sisla.imasul.ms.gov.br). O seu uso tornou a tramitação dos processos sobre licenciamento ambiental mais rápida e segura. Um usuário, com informações georreferenciadas (ponto, linha ou polígono) do seu empreendimento, obtém a análise espacial do seu entorno em apenas 2 minutos. Além disso, o SISLA, disponibiliza via WEB, num mesmo formato digital, as bases espaciais temáticas (áreas indígenas, áreas protegidas, cobertura vegetal, relevo, drenagem, imagens de satélite, etc.) do Estado do Mato Grosso do Sul. Atualmente, já se observa seu uso por estudantes, consultores, técnicos, fiscais e analistas ambientais e pesquisadores.
A tecnologia de informação é à base de concepção do SISLA, destacando o uso e disseminação de softwares livres voltados à temática de geotecnologias (sensoriamento remoto, sistemas de informações geográficas, banco de dados georreferenciados, consultas e disponibilização de dados via WEB). Foi implementado com rotinas PHP, Mapserver, Banco de dados PostGreSql/PostGis e JavaScript.
Para realizar a geração de um relatório SISLA faz-se necessário o uso de arquivos shapefile nomeados da seguinte maneira: CPF_m2 ou CNPJ_m2 * (CPF ou CNPJ somente números. Ex: 06445050859_m2) nas seguintes extensões (*.shp, *.shx e *.dbf). Estes arquivos devem ser construídos observando-se as instruções das Resoluções SEMAC 12 de 2014 e Semade 09 de 2015 disponíveis na página do Imasul no item Legislação. Toda atividade licenciável discriminada nas resoluções acima tem um código de classe e uma feição geográfica associada (Tabela 1 e 2 da Resolução SEMAC 12 de 2014 e Tabelas da Resolução Semade 09 de 2015). Para criar os arquivos shapefile utilize SIG(s) gratuitos ou pagos. Veja tutoriais usando o SIG Kosmo para criar arquivos shapefile do tipo Ponto, Linha ou Polígono. Os tutoriais podem ser encontrados na página do Imasul / Geoprocessamento / Tutoriais e Manuais, ou digite o seguinte endereço: http://sisla.imasul.ms.gov.br/Downloads/Tutoriais_Manuais/ na barra de endereço do seu navegador preferido.
Construídos os arquivos shapefile segundo as resoluções supracitadas, entre no SISLA e no módulo “Análise e Relatório de Entorno de Empreendimento” carregue-os clicando no ícone “Faz upload de um arquivo shapefile e gera o relatório”. Na janela que se abrirá, carregue os arquivos de acordo com a sua extensão e posteriormente escolha o Sistema de Referência de Coordenadas que é composto por Datum e Projeção. Lembre-se que o Datum e Projeção escolhidos devem ser coerentes com o Datum e Projeção do arquivo, então clique no botão “Carregar”. Clique no botão “Gerar Relatório” e na página que se abrirá, preencha os dados iniciais e role a barra de rolagem direita até embaixo e clique no botão “Gerar PDF”. O relatório será gerado na Aba que se abrirá. Salve (nomeie o arquivo *.pdf como: * (nome do arquivo shapefile + sufixo _relat). Exemplo: 06445050859_m2_relat). Pronto agora é só imprimir.

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