Campo Grande (MS) – O combate ao incêndio no Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema está sendo feito de forma a preservar as áreas de Mata Atlântica que estão sendo reflorestadas no local e a região próxima às estruturas da sede da Unidade de Conservação. O fogo que atinge o Parque há seis dias já consumiu cerca de 27 mil hectares de pastagens (basicamente brachiaria) remanescentes na região.
A situação foi apresentada nesta quarta-feira (18), pelo guarda-parque do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Reginaldo Oliveira, coordenador do Parque das Várzeas do Rio Ivinhema, ao secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familar, Jaime Verruck, ao secretário adjunto, Ricardo Senna, ao Assessor Policial Militar da Semagro, Tenente Coronel Renato dos Anjos Garnes e ao gerente de Unidades de Conservação do Imasul, Leonardo Tostes Palma.
Hoje, o Corpo de Bombeiros encaminhou mais 10 militares para o combate ao incêndio na região. Eles vão auxiliar os outros 9 bombeiros (de Fátima do Sul, Naviraí, Nova Andradina e Ivinhema) que já haviam se dirigido ao local. Além deles, os servidores do Imasul que trabalham no Parque e funcionários da prefeitura de Taquarussu continuam auxiliando no controle das chamas.
O guarda-parque Reginaldo Oliveira, coordenador do Parque das Várzeas do Rio Ivinhema, reforçou o empenho dos bombeiros e das prefeituras da região no auxílio ao combate ao incêndio. “Nós direcionamos o trabalho com o objetivo de preservar as estruturas físicas que temos na Unidade de Conservação e as áreas de Mata Atlântica onde fazemos reflorestamento. O fogo atingiu a nossa parte norte, onde temos áreas remanescentes de pastagens, mesmo com algumas perdas, a biodiversidade do Parque está preservada”, afirmou.
Com previsão de chuva para os próximos quatro dias em Mato Grosso do Sul, a expectativa é de que haja precipitação na região do Parque em quantidade suficiente para contribuir com a extinção dos focos de incêndio.