Campo Grande (MS) – Os membros do Comitê Estadual responsável pela manutenção da Reserva da Biosfera foram empossados nesta quinta-feira (31), em Campo Grande. A solenidade garante o título ao Pantanal, que passa a ter mais um recurso que assegura a conservação ambiental da maior planície de inundação do mundo.
O secretário Jaime Verruck, titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), abriu a solenidade e deu posse aos integrantes, incluindo o secretário adjunto e presidente do comitê, Ricardo Senna.
“Hoje definimos o grupo de trabalho que fará o regimento interno e o plano de ação. A ideia é permitir mais uma instância de governança para debater o desenvolvimento sustentável do Pantanal”, afirma Ricardo Senna.
O presidente do comitê ainda falou sobre a importância de ampliar o debate com a sociedade sobre o uso sustentável do Pantanal. “Queremos trabalhar a biodiversidade como fator de competitividade do Estado, por que temos exemplos de boas práticas sustentáveis já feitas no Pantanal”.
O comitê, nomeado na edição do Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (31), é formado por 25 pessoas, sendo nove representantes da sociedade civil, oito do governo e oito do setor econômico – clique aqui para ver a publicação. O coletivo que vai coordenar, aprovar as diretrizes e normas, enfim, gerir com base nos marcos regulatórios vigentes a Reserva da Biosfera Pantanal.
O decreto n° 14.675 que instituiu o Comitê Estadual da Reserva da Biosfera do Pantanal de Mato Grosso do Sul, foi publicado no dia 9 de março de 2017. Entre as competências, está promover a integração de municípios, comunidades, ONGs e centros de pesquisa nas ações de implantação da reserva.
O grupo ainda ficará responsável por propor o Plano de Ação Estadual da RBPan e priorizar o desenvolvimento sustentável nas áreas de domínio do Pantanal e seus ecossistemas.
O status de Reserva da Biosfera, concedido pela Unesco, é um instrumento de conservação que favorece a descoberta de soluções para problemas como o desmatamento das florestas tropicais, a desertificação, a poluição atmosférica e o efeito estufa e foi possível graças ao esforço das equipes técnicas do governo do Estado, por meio do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e da Semagro.