Campo Grande (MS) – Diretores, gerentes, coordenadores e chefes de unidade do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) apresentaram na tarde de quarta-feira (4) ao secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck e ao secretário-adjunto da Semade, Ricardo Senna os planos de trabalho de cada um dos setores do órgão para o ano de 2016.
Os planos de trabalho foram elaborados tendo como base o atendimento aos compromissos firmados no Contrato de Gestão da Semade no Plano Plurianual (PPA) e nas demais atividades e ações já realizadas e inerentes ao Instituto. “Temos uma série de projetos para executar e precisamos de um processo racional de tomada de decisão para elencar prioridades. O planejamento é essa ferramenta”, afirmou o secretário-adjunto Ricardo Senna.
“Sabemos que esta é uma proposta singular dentro do Imasul por isso temos a preocupação de estimular a participação e o pertencimento de todos nesse processo”, lembrou o secretário Jaime Verruck. Após o recebimento das ações de cada área, os processos serão acompanhados e monitorados periodicamente. A intenção é internalizar a cultura de planejamento no Imasul, para que o órgão efetivamente se torne referência nas políticas e na gestão ambiental no país.
“Estamos começando um processo praticamente do zero. É uma quebra de paradigma por isso sabemos que teremos algum tipo de dificuldade, pois vamos lidar com algo novo para a maioria. Mas todos estão disposto, pois é algo que vai consolidar o Imasul cada vez mais com órgão de referência no Estado”, afirmou o diretor de Licenciamento do Imasul, Ricardo Eboli.
O secretário-adjunto da Semade lembrou que “dentro do PPA temos um objetivo, que é transformar Mato Grosso do Sul em ‘um bom lugar para viver e investir, com qualidade de vida e prioridade nas pessoas’. Nossas ações devem mirar nesse horizonte. Além disso, temos dois eixos: o primeiro, econômico e ambiental, que visa fomentar cadeias produtivas com bases sustentáveis e transformar o Imasul em referência na política e na gestão ambiental. O segundo é o eixo da atração de investimentos. O Instituto tem um papel extremamente importante nesse sentido. Nossos avanços são muito elogiados. Temos o projeto Estado Carbono Neutro, que é uma meta ousada. Por isso, precisamos de um direcionamento e o planejamento é um instrumento fundamental”.
Segundo Ricardo Senna, “o monitoramento será realizado periodicamente com cada uma das gerências. O processo de planejamento é uma referência, vamos avaliando e corrigindo os rumos e revendo ações à medida que formos avançando. Vamos tirar dúvidas, realinhar para garantir que todos saibam o que exatamente precisa ser feito. Temos um desafio, que é o de romper barreiras dos cargos e implantar a transversalidade. Queremos ter líderes de projeto com perspectiva de líder e pretendemos também criar mecanismos para capacitar lideranças”.
Participaram da apresentação o superintendente de Administração e Finanças da Semade, Edson Gênova, além dos diretores, gerentes e demais responsáveis de setores do Imasul.
Fotos: Nolli Corrêa / Semade