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Imasul apresenta estudo inovador sobre monitoramento de queimadas no 8° Simpósio de Geotecnologias no Pantanal

  • 21 nov 2024
  • Categorias:COMBATE A INCÊNDIOS, PESQUISA CIENTÍFICA
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O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) marcou presença no 8° Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, realizado no dia 13 de novembro em Poconé, Mato Grosso. No evento, que reuniu especialistas, pesquisadores e gestores ambientais, a instituição apresentou um estudo pioneiro sobre monitoramento de queimadas e uso do solo no Pantanal, reforçando seu papel na preservação de um dos biomas mais ricos e ameaçados do planeta.

A equipe de Processamento de Dados da Gerência de Controle e Fiscalização do Imasul demonstrou como utiliza tecnologias avançadas, como o Google Earth Engine (GEE) e imagens dos satélites GOES-16 e Sentinel-2. Por meio de um script automatizado, é possível identificar focos de calor, mapear cicatrizes de queimadas e correlacionar essas informações com dados de propriedades rurais e áreas de interesse ambiental.

De acordo com André Borges, diretor-presidente do Imasul, o estudo reafirma o compromisso do instituto em promover a preservação do bioma Pantanal. “A integração dessas tecnologias nos permite agir com mais rapidez e precisão, garantindo uma gestão ambiental mais eficiente. Esse trabalho reforça a posição de Mato Grosso do Sul como referência na aplicação de geotecnologias para proteção ambiental,” destacou.

“Esse recurso automatizado fortalece a capacidade do Imasul de responder de forma ágil e precisa aos desafios ambientais, promovendo a gestão sustentável do bioma Pantanal”, explicou Diego do Carmo Brito, coordenador da Unidade de Geoprocessamento (UNIGEO). Ele esteve acompanhado dos especialistas Alesandro Copatti (biólogo), Sérgio Luís Bianchini (engenheiro agrônomo) e Willian Bandeira dos Santos (analista de sistemas).

Entre 11 e 20 de junho de 2024, o estudo monitorou 408 eventos diários de queimadas em Mato Grosso do Sul utilizando o GOES-16, gerando análises detalhadas antes e depois dos incêndios com imagens do Sentinel-2. Em áreas de vegetação natural, a metodologia se mostrou altamente eficiente, delimitando com precisão as cicatrizes de queimadas.

No entanto, em áreas agrícolas, surgiram desafios para distinguir entre cicatrizes de queimadas e solo exposto por práticas como aração e dessecamento. Mesmo assim, a resolução temporal de 10 minutos do GOES-16 permitiu capturar a dinâmica dos incêndios em tempo real, incluindo episódios de longa duração com interrupções.

“A participação da equipe técnica do Imasul no Simpósio foi de grande importância para o avanço das práticas de monitoramento e gestão ambiental para o Bioma Pantanal. Durante o evento, apresentamos o Sistema de Alerta de Queimadas, uma ferramenta inovadora que contribuirá significativamente para a prevenção e o controle de incêndios no Pantanal, promovendo uma maior eficiência nas ações de preservação e sustentabilidade da área.”, concluiu Diego.

Gestão sustentável e capacitação

O uso integrado de tecnologias gratuitas como GEE e QGIS resultou em maior eficiência e redução de custos, fortalecendo a capacidade do Imasul em monitorar regiões propensas a incêndios florestais. Contudo, o estudo ressaltou a importância de capacitação contínua em geomática e a necessidade de dados de alta resolução para aprimorar as análises.

“Estamos investindo não apenas em ferramentas, mas também na formação de nossos técnicos. É dessa forma que garantimos um trabalho de excelência na preservação do Pantanal,” acrescentou André Borges.

A participação do Imasul no evento destacou o compromisso do Mato Grosso do Sul em adotar soluções tecnológicas para a preservação ambiental. O simpósio, que se encerrou hoje, foi uma oportunidade para trocar experiências e consolidar parcerias entre instituições dedicadas à proteção do Pantanal.

O estudo apresentado reflete o papel central da inovação tecnológica na gestão ambiental, abrindo novos caminhos para enfrentar desafios como queimadas e degradação, ao mesmo tempo em que reafirma a relevância do Pantanal como patrimônio natural mundial.

Texto e fotos: Gustavo Escobar/Imasul

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