Campo Grande (MS) – Representantes do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e BNDES fizeram um balanço das ações integrantes do Projeto de Modernização da Gestão Ambiental dos Estados Brasileiros do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (PMAE Ambiental – BNDES). Nesta quarta-feira (9) pela manhã, na sede do Imasul, a diretora de Desenvolvimento da instituição, Thais Barbosa de Azambuja Caramori se reuniu com Pedro Moreira Protásio, engenheiro da área de Infraestrutura Social do BNDES, para realizar uma avaliação final do Projeto SIGA/MS, após o encerramento do contrato de financiamento celebrado entre o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, através do Imasul, com o BNDES.
O SIGA/MS, voltado para a estruturação básica da gestão ambiental do Estado, teve início em dezembro de 2009 e foi encerrado em dezembro de 2015. Entre as ações voltadas à modernização da gestão ambiental de MS, estão melhorias na infraestrutura, organização, gestão, normas, recursos humanos, tecnologia e controle social, com vistas à promoção do desenvolvimento sustentável com responsabilidade e transparência.
Avaliação
A diretora de Desenvolvimento do Imasul, Thais Barbosa de Azambuja Caramori considerou o Projeto SIGA como um divisor de águas para a instituição. “Nós que somos servidores de carreira, consideramos notórias as ações de modernização do Imasul. Hoje, o órgão é uma referência em infraestrutura, com equipamentos adequados, e boa parte dos sistemas já estão em pleno funcionamento. Demos um salto muito grande no sentido da gestão ambiental estadual.”
Para o engenheiro de Infraestrutura Social do BNDES, Pedro Moreira Protásio, os resultados atenderam às expectativas do projeto. “Foi positivo poder encerrar um ciclo longo, mas muito importante. Pudemos conversar e ver com nossos próprios olhos um pouco dos resultados desse projeto que teve um impacto significativo para a instituição e com certeza é algo que faz parte da razão de ser do BNDES – permitir a viabilização desse tipo de projeto”, avaliou.
Itens – O contrato de financiamento entre Imasul e BNDES contemplou melhorias em diversos aspectos para uma gestão ambiental eficiente. Quanto à tecnologia da informação, foram desenvolvidos e aprimorados 16 módulos integrados ao SIRIEMA (Sistema Imasul de Registros e Informações Estratégicas do Meio Ambiente) e adquirida infraestrutura de banco de dados para armazenamento de informações do Imasul na Superintendência de Gestão de Informação (SGI).
Também foram realizadas mais de 60 atividades voltadas à capacitação dos servidores, divididas entre cursos, participação em congressos, simpósios e viagens técnicas. Quanto aos serviços técnicos especializados, foram contratadas consultorias para elaborar e acompanhar o programa de modernização da estrutura organizacional do Imasul, bem como estudos e levantamentos para ajustamentos legais e estudos que subsidiaram o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE/MS).
Equipamentos de apoio à fiscalização foram adquiridos para, entre eles, equipamentos de laboratório, equipamentos hospitalares para o CRAS, mobiliários, veículos e uma lancha para fiscalização dos rios do estado. Com relação à estrutura física, foram reformadas a sede de Campo Grande e as regionais de Bonito e Aquidauana, Também foi construído um bloco administrativo, passarelas ligando todo o complexo do Imasul e um abrigo de barcos na Capital.
Recursos – O investimento aplicado no Projeto de Modernização da Gestão Ambiental do Estado foi da ordem de mais de 13 milhões de reais, sendo mais de 11 milhões provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e quase 2 milhões de reais como contrapartida do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.