Campo Grande (MS) – O diretor-presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges, juntamente com o Gerente de Controle e Fiscalização, Luís Mário Ferreira e técnicos do Instituto participaram de reunião da Frente Parlamentar de Recursos Hídricos do Estado realizada na terça-feira (22) na Assembleia Legislativa, na qual foram debatidos temas como: Qualidade das águas de Mato Grosso do Sul; Atividades dos Comitês de Bacia Hidrográfica; A situação do rio Taquari e as Áreas alagadas da região do Paiaguás. O evento foi proposto pelo coordenador do grupo de trabalho, deputado Renato Câmara (MDB).
“O Imasul tem que apresentar à sociedade os resultados da gestão de recursos hídricos implantada pelo Governo do Estado. Nesse sentido, é fundamental a nossa participação no debate da Frente Parlamentar que trata do assunto, juntamente com os Comitês de Bacia Hidrográfica”, comentou André Borges.
Luís Mário Ferreira falou sobre o monitoramento da qualidade das águas superficiais de MS. “Usamos um índice de qualidade, o IQA, que representa bem a qualidade das águas do Estado. Seguimos critérios internacionais de implantação de redes de monitoramento. No MS, são 180 pontos de monitoramento”, explicou. Ele também abordou a qualidade da água no Pantanal, especificamente sobre a bacia do rio Miranda. “O que influencia a qualidade da água na planície pantaneira é a cheia quando tem maior índice de poluição”, esclareceu. De acordo com o gerente da GCF, a qualidade da água do Miranda é considerada boa.
Para a presidente do Comitê da Bacia Hidrografia (CBH) do rio Miranda, Maria Helena da Silva, junto aos parâmetros do IQA, devem ser inseridos parâmetros biológicos de avaliação da água. “Pela caracterização de MS, é necessário aumentar a segurança dos parâmetros e métricas de qualidade de água”, afirmou.
Os responsáveis pelos CBHs de Mato Grosso do Sul deram um panorama geral da situação de cada comitê. Representante da Bacia Hidrográfica do Rio Ivinhema, Sidenei Tambosi, explicou a finalidade do CBH. “A responsabilidade é implementar a política de recursos hídricos na bacia hidrográfica de atuação”, disse.
O presidente do CBH dos rios Santana-Aporé, Paulo Sérgio Gomes, destacou os desafios das equipes dos comitês. “Os recursos para as bacias não estão chegando, precisamos de planejamento e cronograma integrado continuado das ações. A gestão descentralizada e participativa deve ocorrer conforme a lei”, enfatizou. Gomes também alegou que o Fundo Estadual de Recursos Hídricos, instituído por lei, está inativo. “Precisamos fazer a cobrança dessas implantações. O trabalho da Frente é de conhecer esses desafios e agir”, comentou Renato Câmara