Campo Grande (MS) – De acordo com o diretor de Licenciamento do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Ricardo Eboli, os peixes que estão na quarentena e seriam colocados nos tanques do Aquário do Pantanal vão ser utilizados também para pesquisas científicas. Desde 30 de junho de 2015, o Imasul assumiu a gestão da quarentena dos peixes.
Conforme Eboli, cerca de 7 mil peixes, de 180 espécies diferentes entre nativas de Mato Grosso do Sul e exóticas de outros estados e países, estão sendo mantidos em tanques provisórios nos galpões.
O custo para a manutenção destes animais, somando as despesas com funcionários, alimentação e a própria conservação da estrutura, varia entre R$ 40 mil e R$ 50 mil por mês, de acordo com o diretor do Imasul.
Entre os estudos que serão realizados com os peixes, Eboli cita a coleta de material para a criação de um banco de sêmen de espécies nativas do estado, além de estudos sobre a genética e a reprodução destes animais.
“Precisamos ter responsabilidade com os recursos públicos. Com essa indefinição quanto a conclusão da obra, precisamos aproveitar que esses animais já estão aclimatados e com bom controle sanitário para gerar algum benefício para o estado, por isso, a decisão de canalizar as ações para a pesquisa neste momento”, diz o diretor, completando que isso não impede que os exemplares sejam imediatamente transferidos para o Aquário do Pantanal quando a obra for concluída.