Campo Grande (MS) – Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (15), na Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico), foi definido o grupo de trabalho que representa o governo do Estado na organização do Wildfire 2019 – Conferência Internacional de Combate a Incêndios Florestais, que acontece em Campo Grande em maio de 2019. Integram o grupo a Semade, representada pelo secretário-adjunto Ricardo Senna, a Fundação de Turismo e a área de Desenvolvimento do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).
A Conferência Internacional de Combate a Incêndios Florestais visa à preservação e uso sustentável do meio ambiente mundial. Para tanto vai reunir as partes envolvidas na gestão de incêndios florestais e seus campos relacionados, como silvicultura, clima e meteorologia, ecossistemas, desastres e segurança e saúde humana. Os participantes partilharão conhecimentos e experiências sobre a metodologia de gestão de incêndios e debaterão estratégias para o reforço da cooperação internacional.
“É o maior evento do mundo na área de combate a incêndios florestais. Foi importante trazer para Mato Grosso do Sul, porque temos três biomas (Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica), e temos o Pantanal que apresenta forte incidência de queimadas, seja provocada por acidente ou de forma provocada. Portanto é um grande evento propulsor do desenvolvimento do Estado que vai reunir mais de mil pessoas do mundo todo, por isso a expectativa é grande. Vamos aproveitar para divulgar o nome de Mato Grosso do Sul e mostrar o trabalho que já estamos realizando na área de combate a incêndio”, observou o secretário da Semade, Jaime Verruck.
Foi a primeira reunião para definir o ponto focal do evento que está em sua sétima edição, sempre em países diferentes. Em 1989 aconteceu em Boston (USA), em 1997 em Vancouver (Canadá), em 2002 em Sidnei (Austrália), em 2007 na cidade de Sevilha (Espanha), 2011 em Sun City (África do Sul), 2015 em Seul (Coreia do Sul) e em 2019 será em Campo Grande.
As providências para um evento desse porte requerem intervenções importantes, conforme pontuou Verruck. “Teremos que fazer melhorias no Centro de Convenções [Arquiteto Rubens Gil de Camillo], no aeroporto, junto à Infraero, porque ele é internacional, mas não tem vôo internacional, e para usar a área alfandegada da Infraero para que os participantes do evento possam trazer os equipamentos que usam no combate a incêndios.”
A decisão de trazer para Campo Grande o Wildfire 2019 foi tomada em fevereiro de 2016, quando o secretário Jaime Verruch recebeu em seu gabinete o então superintendente do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente), Márcio Ferreira Yule, e a coordenadora do Núcleo de Interagências, Lara Stei. Também participaram o diretor de Licenciamento, Ricardo Eboli e a diretora de Desenvolvimento, Thais Caramori, ambos do Imasul.
Nesta segunda reunião participaram, além de Verruck, o secretário adjunto da Semade, Ricardo Senna; o reitor da Uems, professor Fábio Edir; o chefe do PrevFogo do Ibama nacional, Gabriel Zacharias; o superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, Antonio de Castro Vieira; a diretora de Desenvolvimento do Imasul, Thaís Caramori; Márcio Yule, do Ibama/MS, entre outros técnicos.