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Em cinco meses, onça-pintada ganhou 39 quilos sob os cuidados do CRAS

  • 30 jan 2019
  • Categorias:CONSERVAÇÃO, CRAS
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Campo Grande (MS) – Após seis meses de tratamento no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), a onça-pintada resgatada na região do Pantanal de Corumbá em condições precárias de saúde ganhou 39 quilos. Sua plena recuperação foi constatada na tarde desta terça-feira (29) pela equipe de profissionais do Centro, mantido pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar.

Segundo o médico veterinário do CRAS, cirurgião Lucas Cazati, o animal passou por tratamento intensivo na unidade e retornou hoje ao Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) para exames e radiografias. Após sedada com duas doses de tranquilizantes, foi preciso quatro homens para transporte da onça até a van.

Após os procedimentos realizados por médicos veterinários do CRAS e da Universidade, o animal será levado ao Refúgio Ecológico Caiman, uma fazenda de 53 mil hectares do município de Miranda, no Pantanal sul-mato-grossense.

No refúgio, onde diversos projetos de pesquisa e manejo de espécies recebem apoio, a onça deve descansar essa noite. Segundo Lucas, a intenção é que, mostrando estabilidade pela manhã, ela possa ser devolvida à natureza. A onça deverá ficar num recinto provisório, uma espécie de quarentena, até que acorde da sedação e possa ser solta.

Para Lucas, ver a onça tão forte dá à equipe uma sensação de dever cumprido. “Foi um trabalho de muita perícia envolvendo muito conhecimento técnico/clínico para restabelecimento da saúde do animal. Ver a ‘jatobazinho’ forte e pronta para voltar para seu habitat é muito gratificante”. Completou.

A captura

Em agosto de 2018, funcionários da Escola Rural Jatobazinho, no Pantanal sul-mato-grossense, avistaram a onça no pátio do local e contataram o pesquisador de Pós-Doutorado em Ciências Veterinárias da Famez, Gediendson Ribeiro de Araújo. Ele reuniu uma equipe para capturar o animal.

“A direção da escola me acionou para avisar que tinham visto o animal no pátio e que ele estava muito debilitado. Nisso foi criado um grupo de ação formado pelos projetos Onçafari, Onças do Rio Negro, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros, o Instituto Homem Pantaneiro, a Panthera Brasil e a UFMS”, conta o pesquisador.

O felino apresentava um quadro de inanição crônica e desidratação severa, por ficar muito tempo sem se alimentar. Tratava-se de um macho com menos de 2 anos de idade. Pela pouca idade,  ainda não teria as habilidades de caça totalmente desenvolvidas.

“Nessa idade ele ainda deveria estar com a mãe, por algum motivo ele foi separado dela. Ou ele tinha alguma doença e isso fez com que ele não conseguisse acompanhar a mãe e os irmãos e por isso ele chegou nesse estado, ou a mãe foi abatida e ele ficou sem ter como caçar”, afirmou a professora de Clínica Médica e Cirúrgica de Animais Selvagens, Thyara de Deco Souza e Araújo.

Kelly Ventorim, com informações da UFMS

Veja fotos dos exames na onça






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